terça-feira, 9 de junho de 2009

sugestão de final pro Caminho das Índias


Depois de mais um debate dramático e raivoso entre Duda e Maya, esta entra rápido no quarto, quase sem conter o choro entre as mãos. Na cama, desata em soluços e lágrimas. Mais impulsiva, Duda vem atrás da oponente, disposta ao tudo ou nada. Na cabeceira da cama, entretanto, comove-se com a cena e instintivamente abraça a indiana. As duas choram entrelaçadas, num turbilhão de solidariedade, comunhão, amor. O beijo é consequência do amor e logo ocupa toda a cama e cada parte delas.

Raj chega em casa em meio ao tumulto e corre em direção ao quarto. Da porta, observa a cena. Se aproxima sem ser notado, tirando uma peça de roupa por vez. Com toda sabedoria sexual indiana, chega suave à cama, permite-se misturar àquele amor, e logo faz parte do holocausto de tanto ódio e desencontro.

Desde então se amam a três, a cinco, num amor que cresce a cada dia. Cuidam em harmonia dos filhos de Duda e de Maya - e pai é quem cria. Bahuan, que escolheu o caminho da ganância e do mal, vive foragido da Interpol num paraíso fiscal poligâmico, onde montou um harém, e sofre muito.

Sobe som: tetúnumáperícanehêin!

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